Compost Barn: resultados alcançados com o sistema e desafios do manejo diário

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Compost Barn: resultados alcançados com o sistema e desafios do manejo diário

Na semana passada, Kaio Tomazoni, enviou para o Instagram do MilkPoint uma foto de um Compost Barn em Ibati/PR. De acordo com ele, a cama é de cepilho, que, no seu ponto de vista é mais fácil de ser manejado devido ao quesito umidade. “Além disso, trabalhamos com uma ventilação intensa sobre os animais e a cama para mantê-la seca”, completou Kaio. 

A foto rendeu vários comentários de outros produtores e profissionais que passaram a discutir o melhor material para compor a cama e os métodos de manejo para que o procedimento realmente funcione, gerando conforto aos animais e consequente aumento de produção e saúde, além de outros benefícios. Um dos comentários enviado por um produtor frisava que além da serragem, pode ser usada palha de arroz, maravalha e palha de café. “O bagaço de cana triturado exige mais atenção e não funciona tão bem. Há todo um processo para o sucesso da cama e, desde que o manejo seja bem feito, é a melhor coisa que existe no mercado hoje quando se trata de conforto, sem contar o aumento na produção e os outros benefícios alcançados”. 

Vale lembrar que o Compost Barn serve tanto para abrigar confortavelmente as vacas de leite, como também, para produzir composto orgânico, ou seja, adubo para a lavoura, já que as fezes e a urina dos animais são os ingredientes do composto. 

Para que o sistema funcione bem, é essencial que a cama seja monitorada diariamente: temperatura, viragem do material, controle da umidade, ventilação adequada para a secagem, lotação dos animais, entre outros. O sistema demanda manejo adequado para evitar a sujeira dos animais, mastite e aumento da contagem de células somáticas (CCS). Porém, se o sistema funciona corretamente, ele se torna vantajoso por favorecer a higiene, a diminuição do odor e incidência de moscas, redução das lesões nas pernas e no casco, entre outros. 

Em 2014, o leitor Darci Dumke, produtor de leite de São Miguel d’Oeste/SC, enviou um comentário para o MilkPoint contando a sua experiência com o Compost Barn e deu algumas dicas para quem busca instalar o sistema na fazenda: 

a) “Antes de iniciar o projeto, conheça os índices climáticos de sua região (umidade média do ar, índice pluviométrico, umidade do solo onde será posta a cama, se tem neblina pela manhã/noite, se tem insolação no inverno no galpão e no verão não [direção correta da construção], etc)”. 

b) “Não podemos abrir mão dos ventilares, protetores de umidade externa (a cama não pode absorver a umidade externa, muitas vezes incontrolável) e revolvedores de cama (na fase inicial, até podemos usar outros equipamentos, mas, com o passar dos meses, a enxada rotativa é indispensável)”. 

c) “Não adianta improvisar, pois o resultado sai caro demais para margens de uma atividade que é contabilizada em centavos”. 

Em cima disso, o portal MilkPoint questiona os produtores que vêm utilizando o Compost Barn sobre os resultados alcançados com o sistema, os desafios e dificuldades do dia a dia no manejo e os materiais que estão sendo utilizados para compor a cama. Compartilhe sua experiência com outros leitores que já estão utilizando o método em suas propriedades. 


Fonte: Portal Milk Point 

http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/compost-barn-resultados-alcancados-com-o-sistema-e-desafios-do-manejo-diario-99343n.aspx

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